domingo, 29 de janeiro de 2023

Bonecos e Pretinhas: serviço

 

Bonecos e Pretinhas  
é uma novela-reportagem ilustrada.
Conta a história
(em 81 páginas de texto
e através de mais de 300 fotos)
do reencontro (e possível encontro) 
de um casal de já quase históricos jornalistas. 
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     As fotos que ilustram Bonecos e Pretinhas (cujo título exato é, mais precisamente "[O dos] Bonecos e [a das] Pretinhas") são produto da carreira de fotojornalista do autor,Guina Araújo Ramos. nos principais órgãos de imprensa do Rio de Janeiro, mais alguns anos de trabalho para empresas e eventuais produções pessoais. 
     No total, são 317 fotos editadas, basicamente, sob o conceito de "bonecos", como é chamada na imprensa a fotografia que isola a pessoa numa imagem.
     O texto de Bonecos e Pretinhas é uma ficção (também uma forma de usar as "pretinhas", as letras que compõem o texto) que trata, entre dilemas afetivos, das graves questões que o Brasil vive, com a ação girando, neste ano de 2017, entre Niterói e Rio de Janeiro. 
     No plano das ilustrações, todo o desenrolar dos acontecimentos é sempre referenciado às escolhas e à classificação das fotografias que o livro apresenta.
      O livro Bonecos e Pretinhas custa R$40,00 e pode ser adquirido em mãos, em eventos literários e lançamentos (desde que o autor participe...).  
      Ou no Buriti Sebo Literário, à Rua do Carmo, 9 / sl. 902, Centro, Rio -  tel: 21 2220-5492, ou com envio pelos Correios, ao preço aproximado de R$47,00.  
Ou direto com o autor, depositando numa das contas abaixo: 
 Banco do Brasil – ag. 2907-6 – c/c. 49.364-3

Itaú – ag. 0720 – c/c. 47674-6.   

Pelo e-mail guinaedita@gmail.com, informe o banco utilizado
e forneça o ENDEREÇO para o envio do livro.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

O Tao Brasil

Este recorte do livro "Bonecos e Pretinhas", de 2017, me reaparece no Facebook... É o trecho em que o personagem vislumbra, na História do Brasil (e esta é uma das ideias-chave do livro), a existência do “Tao Brasil”.

O corte da imagem destacou, por acaso, da página ao lado (onde fotos de Presidentes da República ilustravam o texto), a legenda da foto do presidente FHC (o texto, como exemplo, cita o Plano Real) e, principalmente a imagem do presidente Lula falando firme durante comício em defesa da presidente Dilma, antes do Golpe de 2016.

No texto, o personagem desenvolve a tese de que, no Brasil, a evolução da História se dá por conta de repentinas e radicais mudanças de direção. E começa a citar exemplos: o Plano Real, que debelou a inflação nos anos 1990, e a Lava Jato, que serviu de base para o Golpe de 2016 e desmantelar o projeto desenvolvimentista dos governos do PT. Outros exemplos, recuando na História, poderiam ser citados: em 1985, após o movimento Diretas Já, o esgotamento da ditadura; em 1964, o próprio golpe militar-empresarial que deu origem a esta ditadura; o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, e outros, daí para trás. 

Voltando ao trecho do livro e à ordem direta da História, pode ser acrescentada, a partir de 2019, a reviravolta jurídico-política provocada pela Vaza Jato, que inverte o entendimento do país sobre a Lava Jato. Este chocante conjunto de denúncias, na prática, se não mudou o rumo geral do país, colaborou para nova virada do Tao Brasil. A maior desgraça da Lava Jato pode até ter sido, na prática, a entrega do Pré-Sal às empresas estrangeiras, mas não se pode deixar de reconhecer que abriu caminho para a malfadada "era Bolsonaro", o pior governo que o Brasil já teve, com o desmanche generalizado do Estado brasileiro, o estupro econômico da Amazônia e, enfim, a contínua tentativa de golpe militar ou miliciano com evidentes característica fascistoides.

E assim as tensões foram se acumulando... Até que vieram os até surpreendentes  acontecimentos do final de 2022: a terceira eleição de Lula Presidente do Brasil, a transição cuidadosa para o novo governo, a posse emocionante do povo em 01/01/2023, o ministério socialmente engajado, o início da reconstrução do país após tanto desmonte e, acima de tudo e de todos, a expectativa esperançosa do povo brasileiro. 

Tudo isto, na prática, não seria mais um espetacular exemplo histórico da evolução do “Tao Brasil”?